domingo, 17 de junho de 2012

satyaprem: a raiz do medo

satyaprem: a raiz do medo: Akhil – Satya, sobre o "medo". O que fazer para transcendê-lo ou superá-lo? Enquanto você se pensa "uma pessoa" o medo está presen...

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Inveja




O termo inveja tem origem na palavra invidere que quer dizer "não ver". Assim, quando tomados por esta emoção em constante desalinho, deixamos de ver, de enxergar com clareza.
Surge em nós o absurdo desejo de possuir tudo o que não nos pertence, o que aparentemente nos falta. Ficamos a deriva, num mar de necessidades idealizadas e próximas a terra da insatisfação eterna.
O reconhecimento de tal emoção nos aproximaria da oportunidade de voltar a ver? Quem o sabe, quem realmente pode afirmar o que evita admitir?

inveja pode nos condenar a não distinguir coisas desejáveis do que se convém evitar.
Abra os olhos, veja!






Por Vandreza Oliveira

Referência bibliográfica:
Loffredo, Ana Maria. Inveja/ana maria loffredo – São Paulo: Duetto Editorail, 20120. – (coleção emoções;9)

domingo, 10 de junho de 2012


- “A luta difícil
        
              Um mestre zen, ao saber que um de seus discípulos não comia nada havia três dias, perguntou-lhe as razões desse jejum.

 – Estou tentando lutar contra o meu eu – disse o discípulo.
              – É difícil – disse o mestre balançado a cabeça. – E deve ser ainda mais difícil com um estômago vazio.”

Quem sou eu? A alegria é minha?

Foi solicitado que se falasse sobre as emoções, em especial a alegria. Gostaria de abordar o tema sobre um ponto de vista diferente do comum e discutido por poucos. Na realidade,  quero apresentar o seguinte questionamento: o Eu existe? Há alguma prova concreta de que exista o Eu? Em oposição, as emoções existem sim, mas pode-se dizer que trata-se "da minha alegria" ou "sua tristeza" ou elas apenas ocorrem sem um centro que identifiquem sua posse? Quem seria esse Eu que se diz dono das emoções?

Minha tese é: o pensamento, conforme muitas pesquisas comprovam, existe, enquanto impulso nervoso, provocado por reações eletroquímicas de campos neurais (grupo ou rede de neurônios), porém, seu resultado ou produto, pode ou não existir. Por exemplo, pensamentos podem produzir uma imagem de um dinossauro ou um monstro embaixo de sua cama, mas isso, de nenhuma forma prova que dinossauros ou monstros embaixo de sua cama existam. Ou seja, um teste cerebral pode facilmente provar que sim, ocorreu um ou vários pensamentos no cérebro do indivíduo, que teve essas imagens, todavia, as imagens em si estão muito longe de serem realidade e, sim, muito mais próximas do sonho ou ilusão, mesmo que o indivíduo esteja acordado. Da mesma forma, não fui eu que fiquei alegre ou tive raiva dessa ou daquela pessoa. Isso é um grande mal entendido provocado por nossa educação, que desde o primeiro ano de vida nos atribui um nome e nos conta que Eu seria separado de você e eu sou alguém, aqui, enquanto escrevo, separado de você leitor, aí, e todos os outros leitores possíveis, essa é uma ilusão bem elaborada pela mente (aqui significando o conjunto de pensamentos e o eu).

Da mesma forma, quem afirma a frase celebre "penso, logo existo" é um pensamento, portanto, o EU, oculto dessa frase, é o resultado de seu pensamento e não o pensamento em si! A alegria acontece no corpo-mente e o pensamento que atesta essa "é minha alegria" é um segundo pensamento, posterior a ocorrência da alegria, mesmo que meio milésimo de segundo depois  (essa rapidez é, inclusive, um dos motivos da confusão ou, segundo alguns, a brincadeira divina) Na realidade o Eu é algo ensinado à criança que vai sendo educada e aprende uma linguagem inerente ao discurso do "eu isso" ou "eu aquilo", mas o Eu não aparece sozinho na mente. O eu é como o monstro embaixo da cama. Tanto é, que não existe uma única pesquisa científica sequer que prove a existência do Eu. "No mundo da neurociência não há um eu que possa ser determinado em algum lugar do mapa cerebral. E, por essa razão, o eu não existe. Ele não pertence às partes constitutivas básicas do cérebro.", conforme concorda Precht em seu livro "Quem sou eu?".

Pode-se detectar, no cérebro, por meio de testes de neuro imagem, a área das emoções, da fala, do olfato ou até mesmo da razão, mas nunca, em tempo algum, uma área do eu foi descoberta. "Já no século XIX, o famoso anatomista Rudolf Virchow se divertiu ao esconjurar o eu dos filósofos, ao dizer: “Seccionei milhares de cadáveres, mas nunca encontrei uma mente.”" (idem Precht 2009).

Embora a impressão que as pessoas tenham, seja "eu é que pensei sobre aquela casa" ou fui "eu quem tive aquela alegria", na realidade, quem pensa não é o tal Eu. Na verdade, quem executa a tarefa do pensamento é o cérebro. Diz o filósofo indiano J. Krishnamurti "O pensamento cria o pensador, não o contrário. O pensador não cria o pensamento, pois, senão há pensamento, não há pensador. (...) Senão houver pensamento, não pode haver pensador".

Existe na Índia a corrente filosófica religiosa chamada Advaita que significa "não dois" ou "não há separação" (tradução mais aceita do indiano) que afirma que não existe separação entre eu e você, eu e os outros, a não ser na ilusão dos pensamentos. Assim, sujeito e objeto, aqui e ali, são conceitos gerados pela mente, em especial, pela elaboração da linguagem que produz os conceitos e dá nome as coisas e pessoas. Incluindo os conceitos de tempo e espaço são objetos da mente e não tem lugar no mundo real. Para o Advaita, as emoções e os sentidos do corpo são reações naturais e exclusivamente produzidas pelo corpo-mente como reações a estímulos externos ou internos, mas o centro individualizado do eu nada tem a ver com isso. Essa manifestação tem o mesmo valor que o desabrochar de uma flor ou a explosão da bomba atômica. O Advaita fala que a dualidade (noite/dia, dor/prazer etc.) são as manifestações, mas só acontecem na unidade infinita, que permite e abrange todos os acontecimentos, visíveis ou não. Enquanto o eu estiver na jogada, ele olha apenas para o dois ou dualidade e tenta se apossar de todas as experiências, manter o prazer e afastar o sofrimento.

O convite aqui é para se perceber essa unidade além da dualidade, mas que engloba tudo, inclusive você pensando que o eu existe e a vida pode ser melhorada através do esforço. Veja bem, isso não é uma proposta hedonista ou que pregue a fuga dessa ou daquela situação ruim. A ideia é, veja que não tem você, nem eu, nem ninguém, a não ser na ilusão. Lembra do monstro embaixo da cama...ele não existe

Alegria e tristeza, medo e segurança, raiva e tranquilidade ganham outra dimensão. O antigo detentor dos benefícios da alegria ou desvantagens do medo como "eu estou me sentindo culpado" deixa de existir, porque o sujeito que detinha a emoção já não existe, na realidade, nunca existiu! Muitos chamam isso da tão buscada, por algumas pessoas, iluminação, gosto de chamar de “Liberação" como propõe Tony Parsons ou "Vida sem um centro" de Jeff Foster. E caso alguém pergunte - E o que eu ganho com isso? Devo responder - aqui a proposta é a morte do eu ou a percepção de que você não existe, a não ser em pensamento, no sonho, ilusão. Portanto, desculpe dizer assim, mas você não ganha nada, na realidade, você perde o maior dos seus investimentos até hoje, o Eu. Esse some, você, desaparece. Experimente, ou melhor, deixe essa percepção da realidade tomar conta. Portanto, veja o paradoxo e fique com a pergunta - Você realmente existe? Quem é você?, conforme convida Satyaprem em seus encontros e livro. Proponho que o infinito é imperativo e nele as manifestações de todas as emoções possíveis, como alegria e medo, afloram da maneira mais intensa e bonita e o eu é totalmente irrelevante e desnecessário. Mas a isso, posso apostar, você reagirá dizendo - eu não acredito nisso!

GUILHERME ARANHA COELHO

Bibliografia

CARRIÈRE, Jean-Claude. O círculo dos mentirosos: contos filosóficos do mundo inteiro. S. Paulo. Códex, 2004.

KUPERMANN, Daniel / Souza, Ramon. Mente e cérebro. Emoções. Alegria. S. Paulo. Ed. Duetto, 2010.

PRECHT, Richard David. Quem sou eu? E, se sou, quantos sou? Uma aventura na filosofia. S. Paulo. Ed. Ediouro, 2009

KRISHNAMURTI, Jiddu. O que você está fazendo com a sua vida? Passagens selecionadas sobre as grandes questões que nos afligem. Rio de Janeiro. Ed. Nova Era, 2010.

PARSONS, Tony. O Segredo Aberto. Mogi das Cruzes. Iluminata, 2010.

SATYAPREM. Você é o Buda. Satsang com Satyaprem. Porto Alegre. Ed. do autor, 2011.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Vergonha
Sentimento que estabelece e apoia a compreensão para a moralidade humana.

Percorrendo a vergonha para diferenciar de outros sentimentos morais, como a culpa, podemos mostrar que esta relação apresenta papel importantíssimo para a construção da personalidade humana. A vergonha geralmente é vista como um sentimento atrelado a culpa.
... a culpa pode ser vista como uma reação a uma ação, enquanto a vergonha como reação a um modelo existencial... Hultberg (1988)
Podemos identificar a vergonha como um sentimento secundário ou uma emoção secundaria, juntamente com a inveja, o ciúme, a empatia, o embaraço e a culpa, uma vez que tais sentimentos envolvem uma consciência de si. Por outro lado sentimentos como alegria, tristeza, raiva, surpresa, medo e desgosto como emoções primarias por não solicitarem aquela observação que fazemos do nosso interior, dos nossos conceitos, valores e sentimentos.
A vergonha é um sentimento básico que envolve a auto-reflexão baseada em valores pessoais e no de outras pessoas. Para sentir vergonha a pessoa compara se sua ação contraria ou não algum referencial próprio ou de outras pessoas que lhe sejam significativas e este fato requer uma tomada de consciência e avaliar a complexa de sua ação.
Avergonhado, desavergonhado e envergonhado são formas ou subgrupos referentes a perder a capacidade de se envergonhar, provocar a vergonha e se acanhar. Essas reflexões mostram que a vergonha pode ser compreendida como um sentimento intrapessoal e interpessoal, em função da consciência do olhar do outro sabre nós.
... o sentimento de vergonha tem origem no fato de eu me fazer objeto de olhar, de escutar, do pensamento dos outros... De La Taille
Podemos entender que a vergonha esta relacionada aos fracassos, as imperfeiçoes, as inadequações e as fraquezas do sujeito diante de regras, valores e sua cultura. Mas para que tenham um “sentimento moral” é necessário que essas regras e valores tenham relações com o conteúdo se sua natureza. Princípios morais de justiça, igualdade, virtudes como honestidade, generosidade e coragem ficam estabelecidas e integradas a sua personalidade e compõe sua identidade de perfeição para que a ação que não esteja de acordo com esses valores e ideias levem ao “sentimento moral” da vergonha.

... Hoje alguns de nos ainda tem vergonha de viver por trás da ausência de vergonha e em sua ética, vivem honrosos e timidamente esperançosos de um futuro promissor. Esses são os homens honestos. É com esses objetivos que uma analise se preocupa. Sua função é resgatar um brasão que mantenha a dignidade do sujeito. Tarefa difícil, mas não impossível. Ainda há homens honestos. Se no principio foi a vergonha, no final está a ética... Tatiana Carvalho Assadi

Corar a pele do rosto deixa a face mais bela...

Referências
ASSADI, T. C., Vergonha - Coleão Emoções, São Paulo, Duetto Editorial, 2010.


Vivianne Freitas
Vergonha

Desde o início da humanidade o sentimento vergonha é um dos mais polêmicos e desonrados que o ser humano pode carregar, tem várias classificações e pode ser identificada em vários motivos ou situações, só uma coisa e certa, ninguém se sente feliz e satisfeito quando esta com ela a temida “Vergonha”, sempre julgada e ás vezes (só ás vezes) mal interpretada.Temos muito a dizer sobre isso, então comecemos pelo real significado ou pelo menos aquele que foi imposto á nós: Vergonha é uma condição psicológica consistindo de idéias, estados emocionais, estados fisiológicos e um conjunto de comportamentos, induzidos pelo conhecimento ou consciência de desonra, desgraça ou condenação. (Wikipédia).
Esta condição psicológica, pode estar presente em várias situações e isto também envolve lugares e culturas, á junção disso tudo sempre acaba levando a pessoa á se sentir isolada da situação em que se encontra ou até mesmo do grupo que participa. Algumas polêmicas também envolvem o assunto, exite a forma “boa” da vergonha, por exemplo quando uma criança se sente envergonhada por estar em um ambiente diferente, situação normal e que quase sempre é despercebida quanto pensamos no assunto.
Estar envergonhado parece um ato de condenação visto pelo olhos de outras pessoas, e esta condenação pode ser por motivos aparentes como atos distorcidos ou agressivos, ou menos aparentes como um olhar indiscreto ou um pensamento mais perverso, ambas as formas deixam reações aparentes de vergonha no indivíduo, isso porque a ela tem uma característica universal, os envergonhados demonstram um certo desconforto no ambiente e isso é perceptível.
Muito se fala sobre ela, autores, pintores, músicos, todos unidos formam belas histórias que passam através dos anos, bleas e curiosas situações que preenchem o nosso cotidiano e entram para a nossa vida, nos fazem relembrar e se identificar, outros ainda arriscam duvidar e questionar, porque passamos por isso?Porque tanta vergonha? Todas estas respostas estão dentro de nós mesmos, todos sempre prontos para vivenciar.




Referências
ASSADI, T. C., Vergonha - Coleão Emoções, São Paulo, Duetto Editorial, 2010.



Renata Alves.

Vergonha

     A vergonha é um sentimento presente na vida de qualquer ser, e surgiu praticamente com a humanidade. Para nós humanos, a vergonha impõe uma posição á imagem do outro no social. Por exemplo, uma pessoa muito envergonhada está sempre preocupada com o que os outros irão pensar, temendo como isso irá interferir na sua imagem.
     Existem várias situações que geram vergonha, como exemplo, um determinado momento onde não estamos mais satisfeitos com o nosso corpo; um momento onde tememos os olhares de pessoas que podem vir a julgar; um evento onde não conhecemos ninguém; e assim por diante. A vergonha nos impede de fazer certas coisas em público, ou seja, ela server como remediadora para certos atos nossos, assim como também influência na determinação de algumas pessoas, fazendo com que pensem que estão sendo excluídas.
     A vergonha como dito no início, sempre estará presente em na nossa vida, mas cabe a nós usá-la de forma positiva, onde não nos prejudique.

                                           Urso com "vergonha"


Referências bibliográfica:
ASSADI, T. C., Vergonha - Coleção Emoções, São Paulo, Duetto Editorial, 2010.

                                                                                                                   Melissa Martins

domingo, 3 de junho de 2012

Inveja


Nem sempre falar sobre a inveja nos trás lembranças ou pensamentos ruins. Ela nos remete aquilo que poderíamos ter e que não temos. Segundo o dicionário uma de suas definições é o desejo de possuir ou gozar algum bem que outrem possui ou desfruta.
Inveja é um sentimento inerente aos seres humanos que por sua vez é aprendido por condicionamento. Pode-se dizer que é algo que a cultura de cada um a desenvolve. E o contexto histórico é que vai decidir se você irá impor este sentimento ou não. Quando dizemos que o carro do vizinho é melhor do que o nosso as pessoas em volta começam a ter a mesma visão, ou seja, o dele é o melhor, eu quero igual ao dele.
É considerado por muitos um sentimento ruim por fazer se sentir inferior a alguém ou algo, fazendo com que a pessoa se sinta desigual. E ao se comparar, cabe a ele saber lidar ou não com isso, através do autoconhecimento.
Ao mesmo tempo em que é considerado como algo ruim, ou inferior, pode colocar também como um trampolim. Trampolim porque você começa a almejar algo que não tem e fazendo com que isso te impulsione a ir atrás de seus sonhos, de seus objetivos. Ter pensamento de que se o meu vizinho pode eu também posso.




Referência bibliográfica:
Loffredo, Ana Maria. Inveja/ana maria loffredo – São Paulo: Duetto Editorail, 20120. – (coleção emoções;9)
 

Beatriz Bispo





INVEJA


A inveja é uma emoção, geradora de um sentimento que resulta no descontrole do indivíduo em diversos aspectos e diversas áreas em sua vida.
O invejoso cria uma visão egoísta de algo ou de algum fato, e é incapaz de reconhecer e aceitar o sucesso de outras pessoas. Esta pessoa geralmente não age com maturidade, tem dificuldades de compreensão, apresenta traços egocêntricos que alimentam a incapacidade de reflexão e evolução pessoal.
A inveja é facilmente confundida em algumas ocasiões com outro sentimento, chamado “Ciumes”, isso devido a visão de senso comum, e apesar desses dois sentimentos terem algumas semelhanças, se diferem em pontos importantes que deixam claro suas particularidades e configurações.

O Ciumes se manifesta mediante aquilo que já possuímos, por sua vez a Inveja é um anseio negativo de adquirir aquilo que não nos pertence ou querer alcançar algo pertinente a outro indivíduo.


Referência bibliográfica:
Loffredo, Ana Maria. Inveja/ana maria loffredo – São Paulo: Duetto Editorail, 20120. – (coleção emoções;9)


LUCAS ÉBANO

                                                                                                                                 

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Vergonha

VERGONHA



Sinto vergonha; Logo, sei que sou finito.

A vergonha existe na Terra desde os tempos que Adão e Eva foram expulsos do Éden, ambos perdendo o seu direito de ser feliz por toda eternidade, tendo agora que conviver com seus estados emocionais e fisiológicos, regidos por uma consciência que lhes julga desonra, desgraça e condenação. Está fábula histórica mostra como o ataque a dignidade das pessoas causa uma sensação de vergonha. Ao ser expulso, insultado ou exposto publicamente, percebemos o quão vulneráveis somos e quão dependentes somos da dignidade. Um simples ato que consiga nos constranger, pode nos separar do restante da humanidade. Porém não é o ato em si que nos envergonha e sim as concepções da sociedade do que é certo ou errado que desonra os seres humanos.
Um leão com "vergonha"
A vergonha se apresenta como uma das emoções mais intensas. As pessoas que se envergonham facilmente podem sentir-se totalmente desprezíveis e inúteis. Por conta disso muitas vezes é utilizada para regular certos comportamentos quando em sociedade, assim como é feito com o sentimento de culpa. Um exemplo comum é quando um criminoso é capturado. Em alguns países, o foco se dá no ato da captura, viabilizando a força do sentimento de culpa imposto pela sociedade, enquanto em outras culturas o que reforça é a vergonha, valorizando o sentimento do indivíduo e afetando-o no seu íntimo.
A força de controle que o sentimento de vergonha impõe, atuante pela reprovação associada, é muito eficiente para pautar o comportamento das massas, garantindo a conduta do grupo. Presente desde os tempos bíblicos, o domínio pela vergonha nos faz sentir incapazes de realizar o que desejamos na frente de outros, lembrando nosso inconsciente de que sempre irá existir algo maior que o coletivo, nos julgando infinitamente.

   
Referências
ASSADI, T. C., Vergonha - Coleão Emoções, São Paulo, Duetto Editorial, 2010.


Igor Deorce

Vergonha









VERGONHA

                               Vergonha, O que significa vergonha para você?
Cada pessoa tem um tipo de vergonha, vergonha de comer na frente de outras pessoas, vergonha de falar em público, até vergonha de ter vergonha. A vergonha é  comum nos seres humanos,  todos temos vergonha nem que seja de uma pequena coisa.
                                 No livro Emoções, escrito por Tatiana Carvalho Assadi, a autora apresenta o exemplo de Adão e Eva: após comerem a fruta que tinha sido proibida por Deus no paraíso, perceberam sua nudez e tiveram vergonha dos órgãos sexuais.   Este exemplo nos demonstra que a vergonha é uma emoção, um sentimento que já estava presente entre nós desde a aurora da humanidade.
   Será que a vergonha nos faz bem? Creio que sim, no livro Emoções, a autora afirma que a vergonha é fundamental para a espécie humana, ilustrando essa informação com exemplos de ditados populares  e provérbios : “Vergonha só se perde uma vez”; “quem a perde não tem mais nada a perder “; “ perdida a vergonha , não adiantam castigos”.
                                 O sentimento da vergonha desempenha um papel fundamental  na vida de cada um de nós, por que é uma emoção que nos marca muito. Ao cometemos um erro e passarmos por uma humilhação  não vamos querer passar pela mesma situação novamente.
               O que vemos da vergonha é que no século XXI parece ter havido um declínio.  Antigamente as pessoas tinham medo da vergonha, hoje  grande parte das pessoas demonstram não se importarem com a própria imagem e vemos que isso só vai se aprofundando. Os exemplos são múltiplos:  como políticos que roubam sem nenhuma preocupação, mulheres e homens se prostituindo, pessoas roubando e matando, e não sentem nem um pouco de vergonha. E nós? O que entendemos por vergonha hoje? Será que  esse sentimento é sentido da mesma maneira hoje, e há cinquenta anos? Hoje  a mulher que tem um relacionamento sexual antes do casamento não é, necessariamente, recriminada por isso.
      Para que possamos entender o sentimento da vergonha precisamos observar o que a sociedade nos impõe, os valores atuais, a cultura e como reagimos diante de tudo isso.
                



Tatiane Jesus


Referências
ASSADI, T. C., Vergonha - Coleão Emoções, São Paulo, Duetto Editorial, 2010.

domingo, 20 de maio de 2012

INVEJA
MEDO

SURPRESA



Integrantes do grupo: Amanda de O. Santos; Caroline dos Santos; Débora Figueiredo de Souza; Eliana Siqueira; Elton I. Moreno; Friedrich Holf Fernandes; Luana Cristina da Silva; Marcos; Raquel G. Lourenço;  Sandra B. de Brito.
                                                                                                       
                                                                                                 
                                                                                                  
  SURPRESA

É comum ouvirmos as pessoas falarem que tiveram uma surpresa, mas afinal o que vem a ser surpresa? Saberíamos mesmo o significado?            
Baseado no livro surpresa que, segundo o autor Fernando Alberto Taddei Cembranelli, relaciona a surpresa com emoções, sentimentos que cuja conotação pode ser tanto positiva quanto negativa, como receber um belo presente ou uma notícia catastrófica. Já para o filósofo grego Aristóteles, prazer e dor são dois índices inquestionáveis de uma situação vivida. Para o filósofo matemático René Descartes, ficou conhecido como dualismo cartesiano separar o que é da alma e o que é do corpo, pois segundo ele, as emoções são mudanças passivas causadas na alma mediante as forças mecânicas que agem sobre o corpo como, por exemplo:
“A tristeza é uma emoção que consome nosso organismo e nossa vida e devemos evitar. A alegria ao contrário já nos avisa das coisas que podem ser úteis ao corpo.”
Mediante as idéias dos pensadores citados, continuamos não definindo a palavra surpresa, visto que cada um tem o seu ponto de vista, porém também nos faz pensar que a surpresa pode ser um sentimento de reação relativo a um acontecimento inesperado. Pode se apresentar a partir de impulsos nervosos com manifestações como a liberação de adrenalina, aumentando o ritmo cardíaco e impulsionando a pessoa a ter alguma reação corporal, uma emoção básica, que tem a especificidade de poder ser percebida pelo indivíduo como positiva ou negativa, dependendo da forma e conteúdo que lhe deu origem por um lado e das expectativas ou situação concreta em que o indivíduo se encontra por outro.

Referências
Cembranelli, Fernando A. Taddei. Surpresa. São Paulo: Duetto Editorial, 2010. (Coleção Emoções)
http://allowyourself.blogspot.com.br/2011/08/surpresas.html


Aluna: Luana Cristina da Silva                                                      
                                                                     

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EMOÇÃO SURPRESA


A palavra surpreender  vem de surpresa e forma-se do prefixo ser (sobre) a seguir do verbo prende (segurar). Tal emoção pode proporcionar tanto espanto quanto maravilhamento.
A emoção é a reação de um fato acontecido, trazendo sensações que nos são possíveis de distinguir o favorável e o desfavorável. Por exemplo: se perdemos algo possivelmente ficaríamos tristes e se ganharmos, o sentimento será totalmente ao contrário, trazendo felicidade. A emoção surpresa é dividida em sensações boas e ruins, como espanto, choque e maravilhamento,  podendo até trazer consigo frustrações e traumas posteriores.
As ciências cognitivas desenvolveram um modelo prático, envolvendo a informática, de como se encaixa tal emoção: comparou-se nosso corpo com um computador, o cérebro com o hardware e a mente com o software.  Para a psicologia – cognitivo comportamental o processo da surpresa é o travamento e a queda do sistema do computador e sua recuperação no momento seguinte, mas ainda sim, com alterações na configuração inicial.
A surpresa é complexa, pois mexe com o psíquico e físico humano, trazendo sempre a reação de acordo com o sentimento.


Referência bibliográfica:
Cembranelli, Fernando Alberto Taddei. Surpresa. São Paulo: Duetto Editorial, 2010.


Aluna: Débora Figueiredo de Souza

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Surpresa

Surpreender é segurar, prender, apanhar. Segundo o dicionário surpresa é algo inesperado, que causa admiração ou espanto, ou seja, chega e causa emoções, seja de alegria ou até mesmo frustação.
As emoções são dominantes na conduta humana, também sendo a relação do individuo com as situações que ele vem a passar.  Para Aristóteles, por exemplo, a emoção é toda afeição da alma que se faz acompanhar por elementos dolorosos ou prazerosos.
As psicologias cognitivas - comportamentais - tratam as emoções como um vírus, sendo que nos comparam a um computador, onde as emoções chegam interfere e desorganiza os sistemas de informação. E a surpresa cabe perfeitamente nessa interferência dos “sistemas”, fazendo com que volte com algumas modificações, trazendo tensão muscular, aumento de ritmo cardíaco e liberação de adrenalina. A surpresa poderia ser qualificada como o encontro com o outro, aquilo que não esperava e de maneira repentina, isso pode causar susto, com a hipótese de causar traumas psicológicos, pois, certos indivíduos não estão prontos para encontrar o oculto, ou até mesmo encanto. De certa forma a surpresa pode ser também algo que não traga “susto”, porém algo que não era esperado, por exemplo, uma partida de futebol tudo pode acontecer, até mesmo o inimaginável.
Surpreender-se é o encontro com um acontecimento único, que desperta a vida psíquica e acorda diferenças, ou seja, no momento que ocorre a surpresa promove uma ruptura momentânea na vida humana trazendo uma sensação de estranheza, pois, a surpresa esta totalmente ligada às emoções como raiva, tristeza e espanto. Qualquer que seja a surpresa sempre haverá uma reação se boa ou ruim, só dependera daquele que a sentir, grandes traumas vem da surpresa com aquilo que no inconsciente temiam e acaba acontecendo, por ser o encontro com o mundo subjetivo.


Referência bibliográfica:

Cembranelli, Fernando Alberto Taddei. Surpresa. São Paulo: Duetto Editorial, 2010.


Aluna: Sandra Borges de Brito. 

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Integrantes do grupo:
Amanda de Oliveira Santos;
 Caroline dos Santos;
 Débora Figueiredo de Souza;
 Eliana Siqueira; 
Elton I. Moreno; 
Friedrich Holf Fernandes; 
Luana Cristina da Silva;
 Marcos;
 Raquel Gonçalves Lourenço;
 Sandra B. de Brito.


SURPRESA!


“Surpresa” ao contrário do que se imagina nem sempre é uma coisa boa. Ao mesmo tempo 
em que a palavra “surpresa” remete a algo inesperado, imprevisto, que causa admiração ou espanto, ela também se associa à assombro, susto, choque.
A surpresa é uma emoção que jamais pode ser banida da nossa vida pra sempre, pois é um equipamento ordinário na nossa relação com o mundo.
Os psicólogos cognitivo-comportamentais chamavam as emoções de “fantasmas da máquina” usando como exemplo o computador. Seu hardware seria como o corpo humano, e o software seria a mente. As emoções nesse caso seriam como a pane repentina do computador, o vírus que interfere o sistema e o desorganiza. A única diferença é que na máquina basta reiniciar o sistema e ela volta a funcionar normalmente, diferente dos seres humanos.
A surpresa neste contexto seria a queda súbita do sistema e sua recuperação no momento seguinte, porém com alterações em sua configuração inicial.
A surpresa pode nos proporcionar situações agradáveis e desagradáveis, portanto devemos estar preparados para lidar com ambas as situações que inevitavelmente sempre surgirão. 

Referências
Cembranelli, Fernando A. Taddei. Surpresa. São Paulo: Duetto Editorial, 2010. (Coleção Emoções)

Aluna: Amanda de Oliveira Santos



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SURPRESA
Antes de falar sobre o tipo de "Surpresa" que eu irei explorar, quero abordar o conceito dessa palavra que é tão sentida e usada cotidianamente e no entanto pouco refletimos em tudo que ela pode representar ou mesmo  em todos os contextos em que ela pode ser inserida.

Gramaticamente falando, surpresa é aquilo que surpreende, espanta. Algumas pessoas, e até autores relacionam a surpresa a um tipo de ignorância.  Ora! se estamos dizendo que nosso objeto de discussão é algo realmente inesperado ou muitas vezes não conhecido, é porque nitidamente esta relacionado a um tipo de ignorância.

O Surpreender-se é estar vivo! Segundo Albert Einstein aquele que não se surpreende esta, por assim dizer, morto!

Você pode sentir muitos tipos de surpresas, inumeráveis!  Ela tem um conceito epistêmico nem mesmo podemos classificá-las em "boas" ou "más" pois algumas simplesmente não podemos previamente conhecer suas consequências, ou de que forma elas nos afetarão, mas sabemos que elas virão.

Pois bem, agora que inserimos o conceito, entraremos no foco principal desse texto que são as "SURPRESAS INEVITÁVEIS"

Para explicar melhor esse contexto podemos citar algumas dessas surpresas inevitáveis:

No esporte temos países que surpreendem em campeonatos mundiais ou em outros torneios internacionais, geralmente são países que não tem tradição em determinado esporte. Quem não se lembra do Guga ?

Na política sempre temos personalidades eleitas sem nenhum histórico de atuação no meio, como nosso querido comediante Tiririca que agora ocupa uma cadeira de Deputado.

Na religião, surpreendentemente algumas pessoas que pregam a fé ficam milionárias rapidamente. Será Milagre ?

Temos também terrorismo, países pobres emergentes, empresas que se tornam gigantes e outras gigantes sucumbem, enfim, podemos citar milhares de surpresas que ocorreram nessa ultima década, mas o que realmente temos que entender é que surpresas desse tipo  inevitavelmente virão, mesmo não sabendo onde, quando, o que e Porque,  e qual o efeito que elas terão em nossas vidas, o que nos resta então é aceitá-las. Assim poderemos lidar melhor com elas, mesmo com as surpresas bizarras.

Referências
Cembranelli, Fernando A. Taddei. Surpresa. São Paulo: Duetto Editorial, 2010. (Coleção Emoções) http://allowyourself.blogspot.com.br/2011/08/surpresas.html

Aluno Friedrich Hoff Fernandes




SURPRESA

Integrantes do grupo: Amanda de O. Santos; Caroline dos Santos; Débora Figueiredo de Souza; Eliana Siqueira; Elton I. Moreno; Friedrich Holf Fernandes; Luana Cristina da Silva; Marcos; Raquel G. Lourenço; Sandra B. de Brito.

   Emoção que nos prende suspensos, totalmente cativos deste acontecimento inesperado, repentino. Algo inusitado que vem de encontro com as nossas expectativas, destruindo-as, nos informa que não temos o poder sobre o mundo, ainda que tentemos acomodá-lo em nossas lógicas.

   Mas a surpresa, como nos pega de improviso, nos leva a julgá-la, por puro preconceito, como boa ou ruim, mas como julgá-la sem nem ao menos a entendermos. Só o tempo vai dizer se foi boa ou ruim. Para nós, mesmo assim, com o passar dos anos, o bom pode virar ruim, e o ruim se tornar ótimo.

   Podemos pensar no sentido que a palavra surpresa tem para nós, mas as idéias que ela nos trás, não pode ser totalmente nova, pois não a reconheceríamos, não faria sentido, ela deve nos soar familiar, mas diferente, como um novo olhar que nunca nos havia prendido.

   Ela pode também nos intuir uma nova postura, uma maneira de encarar a vida, pois quem olha sem ver, que passa pelos lugares sem interagir, que passa pelos acontecimentos sem se importar, que só enxerga o banal, nunca se surpreenderá. Ao contrário, aquele que enxerga o que normalmente não tem importância, que vê algo inusitado, como um mistério embutido em um objeto ou acontecimento, algo que precisa ser explorado. Este realmente se surpreende com os fatos da vida, ele procura analisar o grande mistério que é o mundo e a vida.

   A Surpresa pode nos atingir de muitas formas, mas temos que estar predispostos a aceitá-la, sem medo, sem receio, aceitá-la como portadora de uma mudança.

   Atingidos por ela, nossa psique não pode se manter inalterada, algo a atingiu, algo desconhecido, e se tivermos abertos, nosso pensamento estará mais enriquecido, e vivo.



Referência bibliográfica:

Cembranelli, Fernando Alberto Taddei. Surpresa. São Paulo: Duetto Editorial, 2010

Aluno: Marcos Issobata de Oliveira



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Surpresa



Surpresa. O fato inesperado, sem aviso de chegada. É incrível como um simples acontecimento pode mudar tanto nosso dia, e até mesmo, uma vida toda.

Surpresa. É a nossa reação ante aquilo que acontece. Podemos vivenciar a surpresa de maneira positiva ou negativa, tudo depende do significado dos acontecimentos para nós e como vivenciamos o seu repentino aparecimento. Algumas surpresas nos fazer rir e chorar, outras nos leva à um misto de emoções difíceis de classificar. Outras podem estragar nosso dia, nossa semana. Uma coisa é fato, toda surpresa vivenciada é única, mas todas causam um grande impacto em nosso dia, em nossas vidas.

A surpresa, pela forma como ocorre, repentinamente, quebra a nossa rotina e nos faz desligar um pouco aquele piloto automático com o qual tocamos nossas vidas, nos fazendo lembrar que há muito mais que a rotina, principalmente nos grandes centros urbanos, onde se vive quase que como um robô, onde o hoje nada mais é que a repetição do ontem.

Filósofos e cientistas tentam estudar, descrever os processos envolvidos na experimentação da surpresa, mas é fato que cada pessoa reage de uma maneira diferente e mais, atribui um valor diferente à surpresa. Alegria, tristeza, espanto, choque, descrença, não importa. Cada surpresa é única e as vivenciamos de maneira diferente, atribuímos valores diferentes.

Referências
Cembranelli, Fernando A. Taddei. Surpresa. São Paulo: Duetto Editorial, 2010. (Coleção Emoções)

Aluno: Elton Itokazu Moreno

AMOR

AMOR

por Bruno, Daisy, Frederico, Luana, Rozeania, Tamiris, Yandy e Yoshimiti



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O Amor Próprio



O amor permeia ambientes, pensamentos, sonhos, ideologias. Sua presença pode ser facilmente percebida a medida que se conhece os padrões sócio-culturais da sociedade na qual se está inserido. E a partir destes padrões metas são traçadas, objetivos construídos, nasce o ideal de felicidade.

A atual sociedade prega uma felicidade que parece se basear na ausência. Ama-se o dinheiro que não se tem,a companhia que ainda não foi encontrada, o emprego perfeito que ainda não apareceu, a família que se almeja construir,o corpo perfeito que nunca se alcança. A felicidade é representada pelo fim da busca ao que não se possui. Tal busca gera frustração, uma vez que nem sempre é possível concretizar esses ideais, ou porque eles mesmo depois de obtidos mostram-se insuficientes.

Se não foi possível ser feliz através de referências vazias e impostas, ou afunda-se nas dezenas de livros de auto-ajuda presentes em qualquer livraria do século XXI, ou resta voltar-se  para o interior, para  peculiaridades e idiossincrasias inerentes a cada indivíduo. E a partir do enfrentamento a si mesmo, chega-se ao amor próprio, descoberto através de um processo de reconhecimento e aceitação das próprias capacidades e limitações. A pessoa que ama a si mesma tem maior chance de ser feliz,pois não amar a si mesmo é sentir-se inferior em relação aos demais. Evidentemente há sensíveis diferenças entre egoísmo e amor próprio, o primeiro ocupa-se em procurar pessoas e objetos para preenchê-lo, enquanto que o segundo, apenas reconhece que como qualquer ser humano, tem o direito de valorizar e satisfazer suas vontades.

Não se tem a intenção de  defender que o ser humano é auto-suficiente,pois o crescimento é constituído de relações com outras pessoas, de permutas de afeto. Porém é preciso compreender que o amor próprio exerce um papel fundamental para a autodeterminação da própria existência e para a conquista da felicidade plena.

Portanto, nunca se esqueça: ame-se!


Referências Bibliográficas:
HADDAD, Gisela Amor Coleção Emoções. São Paulo: Duetto Editorial, 2010.


Yandy Luan de Carvalho Amorim


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Força da Paixão



O amor tem várias facetas. Existem vários tipos de amor, da mesma força que existem várias forças de amar. A mais popular e mais desejada pela humanidade é a paixão. Em todas as culturas, religiões e sociedades há uma grande história de amor, onde seus personagens cometem loucuras em pró do ser amado. Mas porque nos apaixonamos? O que nos leva a gostar de alguém tão intensamente? Como reconhecê-lo?
Esse sentimento causa tantas sensações físicas mudando o comportamento dos apaixonados.  A paixão é o clímax do amor e tem o poder de alterar percepções, valores, sonhos e torna-se o ideal de amor romântico. A pessoa escolhida se torna perfeita. Não existem defeitos, diferenças ou impedimentos, somente a plenitude. Importante esclarecer que há a busca da reciprocidade: amo para ser amado.
De acordo com a neurociência a duração desse amor avassalador é de menos de um ano. Nesse período é possível perceber os sintomas físicos da paixão ou da desilusão, por exemplo, aceleração cardíaca, rubor, desconcentração e outras. Mas, existe também os sintomas comportamentais como o egoísmo e o ciúmes.
            A necessidade de exclusividade entre outros fatores está ligada a dependência e pelo extremo medo da perda. Perda não só da pessoa amada, mas de todos os prazeres que a situação traz. É um sentimento totalmente passional, por isso muitas vezes a realidade pode ser distorcida.
Por tem “data de término”, espera-se que a paixão caminhe para amor, um sentimento mais tranquilo, altruísta, onde há espaço para individualidade e a compatibilidade tem maior espaço. Porém, nem toda paixão se transforma em amor.


Referências Bibliográficas:
Haddad, Gisela / Amor (Coleção Emoções). Ed Mente & Cérebro. 2010.

Bruno Lopes dos Santos

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Amor não correspondido





Há quem diga que o amor só nos traz tristezas, em algumas situações gera as piores sensações que alguém possa desfrutar a de um amor não correspondido. Quando se mantém um relacionamento com alguém e por determinado motivo esse laço se rompe o ser humano é capaz de várias coisas para tentar trazer de volta a pessoa amada ou para simplesmente sentir-se realizado na busca do que lhe falta.

Ouve-se muito falar em amor platônico. Mais o que vem a ser esse tipo de amor? Em base bem sucinta, o amor platônico é aquele no qual o individuo mantém um sentimento por outra pessoa e sabe que não passará do pensamento, um exemplo disso é uma amizade-colorida aonde se mantém mais do que uma amizade comum, e pode haver interesse mutuo ou somente de uma das partes. Nos casos de amor platônico o sentimento de amor não correspondido é muito mais visível e muito menos palpável. Os sintomas de um amor não correspondido são: vontade de ligar para a pessoa amada sem certeza nenhuma, se arriscar a cometer delitos, entre outros.  De acordo com uma pesquisa americana o amor não correspondido dói como dor física, para chegar a essa conclusão, a equipe contou com 40 homens e mulheres, cujos relacionamentos terminaram sem que quisessem. Todos disseram que a experiência os deixou profundamente magoados. Os cérebros dos voluntários foram monitorados enquanto olhavam fotos diferentes. Eles classificaram que observar imagens dos "exs" e serem tocados por uma sonda quente como mais doloroso que pensar em um amigo ou encostar em uma sonda gelada. Os participantes ainda disseram que o rompimento amoroso machuca tanto quanto a sonda quente. Segundo o jornal Daily Mail, os exames revelaram que as mesmas regiões se iluminam quando processam os dois tipos de dor. A publicação Proceedings of National Academy of Sciences divulgou esses dados.

Existem muitas pessoas que não consideram essa dor como um sentimento profundo e há ainda aquelas que não conseguem superar, outras tentam completar-se da maneira que as deixem felizes mesmo que leve tempo e tenham que descobrir caminhos alternativos para isso. Um alerta vai para aquelas pessoas que sentem-se insatisfeitas e querem a todo custo reconquistar o que foi perdido por puro o orgulho e vaidade, tome cuidado pois o amor que pode não estar sendo correspondido é um dos mais valiosos o AMOR PRÓPRIO.


Referências Bibliográficas:
HADDAD, Gisela Amor Coleção Emoções. São Paulo: Duetto Editorial, 2010.

Tamiris Bezerra


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Jogos Amorosos




Os jogos amorosos se processam sempre dentro da dupla “amor e sexo”, existem algumas pessoas em que o processo de amor se estabelece através da excitação, do sentimento agradável associado ao processo de conquista do parceiro, ou então muitas vezes até podemos dizer o masoquismo de conquistar aquela pessoa que não tem o sentimento correspondido, ou muitas vezes até numa relação já estabelecida de amor existe o desejo de colocar novas dinâmicas, novas formas de se estabelecer as relações sexuais do casal. A partir destes sentimentos na relação ou na potencial relação de 2 pessoas é que muitas vezes se estabelecem os jogos amorosos, podemos observar que o jogo amoroso sempre possui componentes de sedução, conquista, encantamento e poesia.
Como nos temos no verso “Quadrilha” de Carlos Drummond de Andrade muitas vezes o sentimento de amor de uma pessoa não é normalmente correspondido, o que ocorre é que muitas vezes o outro deseja outra pessoa também não correspondendo a esse amor. O que acontece é que as pessoas na sua grande maioria estão buscando conquistar seu parceiro cujo amor não é correspondido, e neste processo de conquista mesmo que unilateralmente e até mesmo na fuga, no processo de conquista se estabelece o jogo amoroso, e não é pouco frequente que este sentimento de desejo se esvair quando a conquista é estabelecida.
Quadrilha
João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.
Carlos Drummond de Andrade
Muitas vezes também observamos os Jogos de Disputas ou então o Triângulo Amoroso, como podemos observar no filme “Closer”, outras vezes o casal cuja relação é harmônica sente a necessidade de novas experiências, incluir novos sabores, novos padrões, como temos observado em casais que tem uma relação estável buscam até mesmo a troca de parceiros, cujos novos atributos desejados são atendidos neste busca de novos casais e parceiros. Obviamente tal postura não é aceita pelos padrões da sociedade que sempre estabelece os limites destas práticas, mas os casais sempre buscam novas formas de atender aos seus desejos irreprimíveis na busca de novas paixões, sexo e amor, que também não viabiliza a eternidade do casal.
Na busca de novas experiências, hetero ou homossexuais, existem pessoas que buscam strippers, prostitutas, swing, encontros casuais, etc; para compor este desejo que não está sendo correspondido mesmo na relação estável do casal, em todas as relações existem o sentimento de posse do parceiro e de infidelidade diante do desejo de exclusividade sexual e amorosa, ou seja, diversos sentimentos devem ser continuamente administrados e absorvidos, e passa a compor uma subjetividade muito grande do casal que é de difícil compreensão para pessoas de fora dessa relação.
Como podemos observar no filme “Proposta Indecente” existem necessidades que estão acima do desejo do casal e muitas vezes a fidelidade é componente que se sobrepõe a tudo e a sua falta traz traumas insuportáveis na relação comprometendo sua continuidade, contudo nas relações observamos que preferências, rejeições e ambivalências vividas ou imaginadas, realizações, decepções, desapontamentos, frustrações e contentamentos fazem parte da relação e que isso exige um solução ou resposta subjetiva de cada um dentro das experiências de seu universo amoroso que de um extremo ao outro podem se sentir plenamente realizados ou frustrados na relação.
Referências Bibliográficas:
HADDAD, Gisela Amor - Coleção Emoções. São Paulo: Duetto Editorial, 2010.
Internet, Letras.mus.br

Nome: Yoshimiti Matsusaki

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A busca pelo Amor

Será que existe a formula para escolha de um parceiro ideal?
Desde a época das cavernas procuramos no outro o que venha a suprir nossos desejos e ideais. O que aconteceu foi que a cultura é dinâmica e se modifica com o passar do tempo e a forma de amar consequentemente se remolda.
Idealizamos no outro o que esta dentro de nós, então, será que é real esse sentimento pela pessoa amada? ou buscamos no outro o que não somos e gostaríamos de ser?
Há sempre uma função determinante em nossas escolhas amorosas, é algo singular e nem sempre sabemos o porquê dessas escolhas, que parecem conscientes mais estão no subconsciente.
Amante ou Amado o importante é desfrutar do presente, dos desejos possíveis sem idealizar o que não existe, amar platonicamente sem ser correspondido esta por fora, a vida esta cheia de oportunidades e as escolhas quem faz é você. Você é o único responsável pelo rumo que a vida esta tomando, então se esta sozinho, repense sobre seus conceitos e se jogue porque não somos eternos, já que existimos, faça a sua existência valer a pena.

Referências Bibliográficas:
HADDAD, Gisela Amor - Coleção Emoções. São Paulo: Duetto Editorial, 2010.

Luana Vieira de Lima


Bruno, Daisy, Frederico, Rozeania, Tamiris, Yandy e Yoshimiti